Você sabe qual é a herança deixada ao longo das Gerações que atrapalham o processo de evolução da inclusão?
Para entendemos a história da inclusão social da, voltemos as civilizações antigas mais precisamente na Idade Média, época em que ocorreram muitas matanças e perseguições das pessoas que nasciam com alguma deficiência.As crianças que nasciam com deficiência física ou mental eram consideradas loucas e mandadas para as fogueiras, pois acreditavam estar possuídas por espíritos malignos.
No seculo 17 as pessoas que possuíam algum tipo de deficiência, eram retirados do convívio social e trancados em celas, hospitais, calabouços e asilos.Em alguns casos transitavam pelas ruas como pedintes, sem a possibilidade de trabalho viviam sem dignidade e dependentes da caridade alheia.
A história das pessoas com deficiência foi marcada pela exclusão pois não eram considerados pertences na maioria das sociedades.Com o passar dos anos se desenvolveu um novo conceito de prática da inclusão. Hoje há muitas leis e decretos implantados que visam garantir os direitos das pessoas com deficiências. Porém os tempos remotos nos deixou uma herança social que permeia tudo inconsciente coletivo e que faz com que sejamos vistos como vítimas coitados, incapazes dependentes e excluídos.
Esses rótulos e crenças limitantes resultam em discriminação E Preconceito que por sua vez retroalimentam o capacitismo vividos nos dias de hoje.Diante dessa triste realidade, o que nós podemos fazer para quebrar esses paradigmas e rejeitarmos essa herança social que não nos beneficia em nada.Para que a inclusão aconteça, muitos são os pontos a serem vistos e trabalhados, nas mais diversas áreas como: comunicação acessibilidade, políticas públicas e principalmente nas atitudes E é sobre as atitude que queremos falar aqui.
Separamos 3 atitudes que consideramos fundamentais para o avanço da inclusão.
Atitude 1- Unir forças para incluir com mais qualidade.
No Brasil o ultimo senso apontou 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. A causa da inclusão, interessa cada uma dessas pessoas independentemente do diagnóstico.Estarmos juntos é uma oportunidade preciosa para avançar a bandeira da inclusão
Atitude 2 - Precisamos ensinar as pessoas a como se relacionar com as diferenças.
Eu estou há 8 anos aprendendo com meu filho sobre a convivência com as diferenças que permeiam a deficiência. Essa oportunidade de convívio permite que velhos se desfaçam, até que desapareçam, dando lugar ao pensamento inclusivo, humano e natural. Mas não podemos esperar essa postura de alguém que não convive com a deficiência. Precisamos ensinar a como nos incluir, através do respeito da empatia e da Boa Vontade. Não dá para esperar acontecer, precisamos fazer acontecer.
Atitude 3 - Focar nas possibilidades e não nas limitações.
Que deficiência não é doença, isso já sabemos. Então precisamos dar valor e foco para as potencialidades dos nossos filhos. A próxima vez que perguntarem o que seu filho tem? Responda assim: "Ele tem uma capacidade enorme de aprender, é muito esforçado e cheio de sonhos, ama gibis e vídeo game. Conviver com ele é tão incrível que qualquer limitação que ele tenha ainda que permanente não é capaz limita-lo."
É preciso acreditar que podemos reescrever novos capítulos na historia da inclusão, com cenas de conquistas, empoderamento e sucesso!!! Eu acredito, sim, nós podemos!
Luciane Bomfim
Fundadora do Instituto AME -
Contato: bomfim.luciane@gmail.com
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